quinta-feira, 24 de agosto de 2017

É ISSO AÍ, POETA


Braúna do Peito

Como a velha braúna do sertão
Que resiste ao rigor do sol ardente,
O meu peito se mostra resistente
Enfrentando um desértico verão.

Ele é lírico em qualquer estação,
Tem um tronco feliz e sorridente,
Os seus galhos estão para o nascente
Com os frutos sedosos da paixão.

Os ramais estão sempre estendidos,
Ofertando os abraços mais floridos
Entre os beijos da paz e comunhão.

Nele, habitam cantantes passarinhos,
Que felizes namoram, fazem ninhos,
Ofertando a mais lírica canção.

Gilmar Leite

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